Toni irá se mudar. Decide passar seu último dia na cidade bebendo com seus amigos de infância.
Elenco: Evandro Scorsin, Alexandre Canetta, Leandro Rocha e Monique Rau
Direção, Roteiro e Produção Executiva: Christopher Faust
Direção de Produção: Christopher Faust e Wellington Sari
Direção de Fotografia: Renata Corrêa
Direção de Arte: Christopher Faust
Claquete: Karina de Souza
Edição e Finalização: Diego Florentino
Som Direto: Wellington Sari e Rodrigo Janiszewski
curta realizado para disciplina Direção Audiovisual I, do curso da Cinema da FAP/CINETVPR | 2ºsem 2009
FESTIVAIS E MOSTRAS:
* Festival do Juri Popular 2012 (22 cidades)
* Indicado ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2012 (Categoria Curta de Ficção)
* Indicado ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2012 (Categoria Curta de Ficção)
PRÊMIOS:
* Troféu Filme Livre na 10ª Mostra do Filme Livre
Texto da Premiação:
“ Jeans e camisas coloridas. Quatro personagens e o momento da despedida. A melancolia pós-universidade. Querer ou não querer ser um adulto? Eis a questão. A noite cai, o álcool entra e as camisas coloridas ficam ligeiramente desbotadas. Não há mais espaço para balões de ar; é necessário estourá-los. Uma placa: alguns seguem em frente e outros viram à direita. (Raphael Fonseca) ”
CRÍTICAS:
Texto de João Toledo, da Filmes Polvo - Cobertura da 10ª Mostra do Filme Livre
"O Último Dia é um filme curioso, desses que te desarmam aos poucos. Não tem nenhuma articulação estética que impressiona ou chama a atenção o suficiente para denotar uma consciência extrema de seu processo. Ao mesmo tempo, nunca deixa de ser orgânico, ao ponto de parecer inclusive um tanto espontâneo. Jovens amigos se encontram em um parque e se despedem de um deles, que está de mudança para São Paulo. As animadas angústias dos jovens, que disfarçam em festa o angustiante peso das muitas despedidas que ali sucedem, vão aos poucos nos deixando à vontade em meio àqueles garotos cheios de vida, cheios de afetos e conflitos. É realmente curioso que, em meio à pueril abordagem e ao gesto simples de acompanhar os acontecimentos com a câmera na mão – sem fazer disso um efeito –, o filme revele suas diversas sutilezas que habitam a esfera do não-dito. A tensão entre o amigo e a garota, fantasmas de acontecimentos passados; o descompromisso e irresponsabilidade do amigo que parece ainda preso à vontade de permanecer naquele universo; a não resolução de quaisquer dos conflitos naquele fim de tarde. Um adeus sem final. Uma despedida; inevitável e impossível."